A pessoa mais importante...

31/03/2013

Sobre o dinheiro.

O dinheiro é apenas um objecto criado para ser útil à sociedade.- Um lavrador precisava de uma enxada, dirigiu-se ao ferreiro e pediu-lhe uma.- Diz o ferreiro:-Dás-me um saco de batatas em troca.-Mas eu não tenho ainda batatas. Toma nota num papel que te devo um saco de batatas e depois eu dou-to. O ferreiro assim fez, escreveu num papel o acordo, o Lavrador assinou e aqui está um exemplo. Mais tarde alguém lembrou-se de criar umas moedas e distribuir igual quantidade por todos os habitantes, para facilitar as trocas.-Mais nada.
-Ora as moedas não crescem, não foram feitas para crescer, é um utensílio, como um cesto por exemplo para facilitar o transporte de fruta, supõe que existem 100 famílias e que são necessários 100 cestos, fazem-se então 100 cestos, não há interesse em fazer mais do que aqueles que são necessários.
Agora repara, os cestos são úteis mas não essenciais à vida...
-Outro mito, os empréstimos e promessas de crescimento: Há quem meta 100 000 000 de moedas num banco, passado algum tempo retira mais do dobro (incrível e absurdo). Óbvio que se um ganha é porque alguém perde. Os bancos são sistemas fraudulentos assentes na Tua ganância.
Há dias emprestei um quilo de arroz à minha vizinha, no dia seguinte ela devolveu-me... Um quilo (óbvio).
-Outro reparo, os cestos não são para estarem concentrados numa família; imagina que uma família arranjava maneira de se apoderar de todos os cestos (???) não seria lógico pois não?... Os cestos, assim como as moedas, são da humanidade e para o bem....Quem tentar acumular mais cestos do que aqueles que precisa esta a prejudicar a comunidade.
Com a tecnologia de hoje o dinheiro nem precisava de existir, ou então devia ter um valor residual e sempre para ser útil a todos...o que faz estas crises são aqueles seres parasitas que acumulam fortunas sem qualquer necessidade.
Todos têm conta e telemóvel, criava-se um sistema de pontos e se fosse ao hospital descarregava alguns pontos do telemóvel... não precisamos de dinheiro para viver... nunca precisamos, sempre se viveu. 

4 comentários:

Eduardo Ribeiro disse...

BONITO!gostei,mas tou velho para utopias!
da próxima vez que for ao teu tasco,troco a amizade pelo que bebo.
e deste tipo de troca ,não tarda tás falido...ACORDA PÁ VIDA.é que vão aparecer muitos adeptos da tua filosofia por ai...

Bento disse...

Eu sei.
Só queria ter 1% dos adeptos que a unicer tem...:)

Bento disse...

Imaginem que um casal chega a um hotel da vossa terra e pergunta quanto custa um quarto para o fim-de-semana.

O recepcionista responde: 100 euros pelos 2 dias.

Muito bem. Responde o cavalheiro. Mas gostaríamos de conhecer as vossas instalações antes de reservarmos. O quarto, a piscina, o restaurante...

- Não há problema, responde o recepcionista. Os Srs. deixam uma caução de 100 euros, levam a chave e podem visitar as nossas instalações à vontade.

Se não gostarem nós devolvemos o dinheiro.

- Combinado, disse o casal.

Deixaram os 100 euros e foram visitar o hotel.



Acontece que:

O recepcionista devia 100 euros à mercearia do lado e foi a correr pagar a dívida.

O merceeiro devia 100 euros na sapataria e foi a correr pagar a dívida.

O sapateiro devia 100 euros no talho e foi a correr pagar a dívida.

O talhante devia 100 euros à agência de viagens e foi a correr pagar a dívida.

O dono da agência devia 100 euros ao hotel e foi a correr pagar a dívida…


Nisto o casal completou a visita e informou que afinal não vai ficar no hotel.

- Não há problema. Tal como lhe disse, aqui tem o seu dinheiro, devolveu o recepcionista.



Conclusão:

Toda a gente pagou a quem devia... sem dinheiro nenhum.

O casal levou os 100 euros que pagaram todas as 5 dívidas no valor total de 500 euros.

Ponham aqui os olhos e percebam que todo o sistema financeiro pode ser uma fraude.

Zero euros pagaram 500 em dívida.

E podíamos continuar indefinidamente.

Anónimo disse...

Atualmente, são mais de 500 os processos colocados contra o BPN em tribunal por clientes lesados. No total, reclamam estes clientes cerca de 150 milhões de euros.

No JN de hoje